sábado, 18 de setembro de 2010

Conhece-te a ti mesmo e outros clichês

Interessante como o tempo passa, crescemos, nos relacionamos com tanta gente marcante (algumas, nem tanto) e não temos tempo pra parar e conhecer a nós mesmos.
Nada mais clichê do que esse tipo de reflexão, concordo. E logo eu, que nunca pensei que viveria uma fase assim. É por isso que digo, sem medo de errar, que todos também chegarão a esse lugar comum.
É nos lugares comuns que as coisas acabam deixando de serem. Surpreendentemente, se esvaem da superficialidade que as cerca para alocar-se nas profundidades do entendimento. E se reelaboram.
Talvez tudo um dia já tenha sido comum... clichê... E deixou de assim ser considerado depois de ser submetido a uma reinvenção. Não duvido muito de que é no óbvio que estão os mais refinados pensamentos e arrisco dizer que muitas teorias surgiram desse lugar tão evitado ultimamente.
Também não passa por mim a vontade de teorizar sobre tema algum, mas de observar com um pouco mais de cuidado o fato de não nos conhecermos tão bem, ao mesmo tempo que buscamos conhecer o outro. Conhece-te a ti mesmo. Outro clichê?
Tenho a mente inquieta. Não sei bem qual será a próxima tecla... Sou assim desde criança, mas só me dei o direito de apurar isso melhor agora, depois de meus vinte e poucos anos.
De todas as direções tenho visto e ouvido falar de pessoas que, em sua totalidade, são boas. O “guia” político tem feito esse favor à minha nação, que se prepara para escolher mais BONS representantes.
É, então, quando o caldo engrossa. Falta ótica e honestidade nesse processo de auto-conhecimento. Uns se conhecem tão bem, que acreditam que podem convencer a tantos outros de sua bondade. E outros, cujo conceito de identidade não ultrapassa a imagem daquela carteirinha com foto e nome completo, acabam por acreditar nessa “bondade” tão bem vendida nesta crítica festa da democracia.
Quanto a mim, gostaria de me conhecer mais um muito, em detrimento do tão pouco que conheço. Seguramente, os brasileiros estariam mais certos da escolha que tomarão no próximo pleito se conhecessem não só a si mesmos, mas àquele que conhece a todos e não se deixa enganar.
Enquanto isso, voltemos aos lugares comuns tão evitados nos tempos de agora para, de alguma maneira, lançar mão de um punhado de criatividade para reinventar algo sobre nós mesmos, os outros e, mais efetivamente, sobre Deus.
Voltemos, conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor. Ele nos dará lentes apropriadas para aquilo que precisamos enxergar.

sábado, 14 de julho de 2007

Cristo, sua vitória chegou! Rsrs


Em 1921,sentia-se a necessidade de comemorar o centenário da independência do Brasil no ano seguinte. Seria feita uma homenagem ao Cristo Redentor, mas até então não sabia-se o lugar e o que, de fato o representaria. O lugar vencedor foi o Corcovado, no Rio de Janeiro e em 12 de outubro de 1931, um monumento foi inaugurado tendo seu desenho feito por Carlos Oswald e sua execução sob a responsabilidade do estatuário francês Paul Landowski.
Nem sou carioca, mas mesmo como brasileiro tenho certa admiração pela imponência da estátua. Acredito sim, que os brasileiros, principalmente os nascidos no Rio de Janeiro tiveram uma massagem no ego em ver mais um adereço em sua cidade e turistas chegando de várias partes do mundo para apreciar sua beleza. Beleza apenas endossada pela estátua do Cristo Redentor. A cidade é, de fato, linda! Já estive lá algumas vezes. Existe algo diferente que me atrai lá.
Enfim, o Cristo Redentor virou atração nacional e mundial. Visitar o Rio de Janeiro e não marcar presença no Corcovado, é o mesmo que não ter ido. Os que têm sorte, conseguem até uma foto com a estátua servindo de cenário (os que não têm sorte, precisam dividir espaço com os outros turistas que também tentam levar de lembrança suas fotografias com o Jesus que está de braços abertos sobre a Guanabara).
Em 2007, o Cristo venceu! Vocês nem imaginam o quanto soa estranho pra mim ouvir isso. O Cristo venceu! Em 2007?! Rs Enfim... O Rio de Janeiro e o carioca têm agora sua auto-estima elevada, sentem-se mais valorizados e até mudam a cara da cidade, tornando-a mais tranqüila, segura... [Ah, se não fosse a Rede Globo pra nos acalmar assim, não é?!]
Hoje o Cristo Redentor é uma das maravilhas do mundo! Será o cumprimento da promessa de Isaías que dizia que seu nome será Maravilhoso, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz? Essa história é mais antiga... Há mais de 2000 anos Deus enviou seu Filho e muitas pessoas tiveram experiências extraordinárias com ele. E olha que ele nem foi tão aclamado por todos... Mas venceu.
Venceu há tanto tempo... Numa cruz. Vence! Vencerá!
Meus medos, frustrações, pecados... Tem vencido.
Jesus Cristo, não o monumento, é o maravilhoso de toda a terra. Aquele que mantém os braços abertos "abençoando" o Rio de Janeiro não tem conseguido fazer muito para controlar o caos em que vive aquela linda cidade. Sonho com o dia em que os brasileiros vão erigir um lugar ainda mais imponente em seus corações para que o verdadeiro Cristo habite.
Enquanto isso não acontece, visitemos aquela linda cidade e aproveitemos a paz passageira que esse título pode trazer. Mais que isso, os brasileiros precisam ouvir mais sobre a história do Cristo. O que ele tem feito até os dias de hoje, além de atrair turistas ao Brasil.
Parabéns, cariocas e brasileiros. Temos uma "maravilha" em nosso meio. Quão bom seria se essa maravilha estivesse bem dentro de todos nós!

sábado, 7 de julho de 2007

Leia o manual!

É muito engraçado ver como vivemos fases tão diferentes na vida. Esse negócio de viver dá trabalho... Até porque acaba chegando um tempo que queremos olhar a vida do lado de fora. Posso enxergar muito do que não queria [alguém tem um tapa-olho?], mas vejo também muito do que vou acabar me tornando. É assim mesmo... Os caminhos têm um fim [graças a Deus, não são um fim em si mesmos!].
O assunto aqui são as fases da vida... Além das etárias, que são mais fáceis [menos difíceis?] de viver, há também aquelas que a gente não consegue entender e muito menos nomear. Quem dera pudéssemos fazer com que os outros nos entendessem apenas dizendo: "Estou na fase caladão", e todos se afastariam de nós e respeitariam nosso prazer silente; ou quem sabe: "Estou na fase vem-que-tem!" [tosco!], o que nos atrairia a atenção de todos... Não funciona assim!
Essa máquina é, de fato, indecifrável e arrisco dizer que não dança conforme a música.
Acho que empreguei muito do meu tempo olhando a vida de fora pra ver se conseguia catalogar esses estados de espírito. Claro que nada científico, mas apenas pra tentar idealizar um manual de instuções pra minha máquina e, quem sabe, pra outras que fossem do mesmo modelo que a minha [certamente não existe!].
Descobri que estava correndo atrás do vento... Tenho usado bastante essa expressão em minhas falas.
Lembro quando era mais jovem e descobri-me naquela fase "por-favor-olha-pra-mim". Quem nunca viveu isso, não é?! Nada de anormal com isso, até certo ponto. O problema é quando a máquina está equipada com apenas essa função. Na verdade, o problema não é só esse. Quando o quadro evolui ao ponto de acharmos que nossa máquina é a melhor que existe e que todos devem prestar atenção só no que somos ou fazemos...
A Bíblia relata história de pessoas "normais". Lembro de um rapaz chamado João. Ele tinha uma missão importante na sociedade em que vivia. Eu não sei em qual fase ele vivia quando foi-lhe dada a tarefa de pregar o arrependimento dos pecados daquele povo. A despeito dos seus sentimentos, João sempre teve firme a idéia de que Jesus era quem realmente importava para a remissão dos pecados de todo o mundo. Mesmo quando as pessoas seguiam João, ele soube apontar para quem realmente importava: Jesus.
Também quero lembrar de outro rapaz chamado Paulo. A história dele também está na Bíblia e gosto muito de uma de suas afirmações: "Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo." Gl 6:14
E onde eu fico diante dessas pessoas que experimentaram os mais diversos estados de espírito, as mais diversas crises e, provavelmente entenderam como a máquina deve funcionar? Prefiro viver cada época dessa vida tão efêmera olhando pra exemplos dessa magnitude. Prefiro rasgar os esboços dos manuais que tenho tentado escrever e, simplesmente ler esse manual escrito há tanto tempo, cheio de exemplos como esses.
É melhor deixar que Deus olhe a vida "de fora". Ele é realmente capaz pra fazer isso e fazer tudo funcionar como lhe apraz.
Não tenho caracteres para falar sobre os exemplos de Jesus Cristo. Também só quero viver a fase "por-favor-olha-pra-mim" quando tiver certeza que só Cristo poderá ser visto.
Caro leitor, você nem precisa entender tudo o que esse texto diz... É bem pessoal!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

O Ferro e o Ferro

Depois de tanto ouvir falar sobre isso, resolvi registrar alguns pensamentos [não dos mais profundos] sobre o assunto! Ainda bem que aqui não é lugar SÓ pra profundidades, não é?! Mas acho válida alguma reflexão sobre essa necessidade [atropelada pela nossa rotina] que temos de desenvolver vínculos profundos com outras pessoas.
É engraçado como esse manter vínculos profundos, na maioria das vezes, nos remete à figura matrimonial. Concordo até com essa rápida associação, mas não gosto de como tal pensamento é, muitas vezes excludente. Tenho muitos amigos que se viram fora dos círculos de amizades depois do casamento. Simplesmente foram condenados... Tenho outros [tinha] que fizeram questão de estar nesse outro lado. Sem falar naqueles mais precoces, que para se colocarem aquém do todo, bastam estar namorando. Por alguma razão, devem ter razão... Gosto de brincar assim!
Deixando esse fenômeno que acontece com os casais um pouco de lado, tenho que o martelar da idéia de que somos seres relacionais e que precisamos de amigos não faz sentido por si só... Acho que experimentar essa idéia com todo o seu significado prático requer força maior. Talvez venha dessa falta de força o fato de muitos afirmarem que estão sozinhos no meio da multidão. É fato que os vínculos profundos não acontecem nas superfícies das multidões, é preciso profundidade. Tenho um amigo que sempre buscou profundidade [isso só ele vai entender... funciona como menção honrosa! Rs].
É nessa profundidade que a porca torce o rabo. Acaba-se por descobrir coisas que nem mesmo estamos preparados para o que tanto queremos [ou reclamamos que não temos]: Amigos. Vínculos. Laços. Relacionamentos.
É preciso coragem. É preciso mergulhar mais que mil pés. É lá que os rumos das marés são traçados e onde depositamos tudo o que outrora escolhemos não ser. Coragem pra trazer esse não-ser à tona e compartilhar. Trabalhar. Aprimorar.
É então que penso no que diz o adágio bíblico: "Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro." Pv 27:17
O imediatismo e a fugacidade do século XXI já nem são mais novidade e, muito menos a falta de disposição para esse trabalho. O trabalho de afiar alguém e, mais ainda o de ser afiado pelo companheiro é realmente árduo, pois exige até mesmo atrito. Talvez seja por isso que tenho ouvido de relacionamentos frustrados, de amizades superficiais [essas são mais confortáveis!]... Precisamos, muito mais do que de companheiros, de coragem para trabalhar em pessoas e ser trabalhados. Atrito. Aperfeiçoamento. Tempo. Trabalho.
Sempre escrevo mais do que pretendia... Nem vou reler... Pode ser que eu apague!

domingo, 4 de março de 2007

O Coração [falido?] de Deus

Há um Deus. Um só. É nisso que acredito com todas as minhas forças. Ele é o único Deus, e fora dEle não há outro. Ele se relaciona com o homem de maneira íntima e pessoal. É um Deus que eu nem consigo explicar (e isso eu acho muito bom!) Se você tem o hábito de ler a Bíblia, certamente vai perceber alguns traços muito especiais e peculiares à Sua personalidade.
Por acreditar firmemente que esse Deus se relaciona com o homem [inclusive comigo], imagino que Ele tenha emoções (sentimentos). A Bíblia comprova isso de maneira que qualquer criança que tenha concluído seus estudos mais elementares entenda. Acho que daí já dá pra gente pensar [e aceitar] que Deus tem um coração, não é?!
Claro que não estou falando aqui daquele coração que está em nosso peito, na região do mediastino, que tem movimentos involuntários e bombeia nosso sangue até que um dia a gente morra. Deus não morre! Então é verdade que temos dois corações. Esse que acabei de falar e aquele que se esconde em algum lugar na nossa cabeça e que não se contenta com o sistema circulatório, mas acaba mexendo com o corpo todo. Perceberam que foi muito mais fácil descrever o primeiro, não é?!
Tudo bem... Falar sobre esse coração que não bombeia nosso sangue já é difícil. O que diremos, pois do coração de Deus? Lembrem-se que o dEle não bombeia sangue [e não dá colapso!]
O fato é que cresci ouvindo muito sobre Deus e sobre o Seu coração. Sempre ouvi que o coração de Deus é cheio de amor, cuidado, alegria, paz, paciência e tantas outras coisas boas.
Eis a minha motivação para escrever esse texto:
Ontem estava numa igreja para um culto a Deus. De fato, era uma reunião para que os jovens prestassem culto [pelo menos essa era a intenção de pelo menos quem estava liderando; prefiro acreditar assim]. Lá pelas tantas, ouvi uma expressão que não saiu da minha cabeça.
Alguém foi dar um aviso sobre o lançamento de um CD. No fim de sua fala, ouvimos: “Os ingressos custam $ e eu gostaria muito que vocês estivessem lá participando, pois esse é um projeto que nasceu no coração de Deus”.
Não estou aqui pra dizer se tal projeto ou qualquer outro é ou não inspirado por Deus. Escrevo pra dizer que não raro ouço que tal ou qual projeto nasceu no coração de Deus. E me preocupa muito quando os projetos que estão no coração do Todo-Poderoso falham. Chego a ficar com pena... Não de Deus, mas de quem por uma ou outra razão, ou mesmo emoção, acaba metendo Deus na jogada [falida] e sai impune disso.
Não... Devo estar equivocado. Essas pessoas não devem sair ilesas, não. Penso que é muito sério meter Deus em nossas vontades, caprichos e coisa e tal. Acaba-se fazendo isso se aproveitando do fato de Ele não ser pessoa física e tampouco jurídica pra poder se defender... Ledo engano.
Cresci ouvindo jargões que dizem respeito ao nome de Deus. Diria que até já me aproveitei de muitos deles. Posso dizer que tenho desenvolvido o hábito de não entrar em certas enrascadas... Com Deus não se brinca e nenhum dos seus planos pode ser frustrado. Isso não é jargão!
Uma coisa eu sei: no coração de Deus há muitos projetos bem organizados e que se cumprem no momento certo e de maneira extraordinária. Às vezes, são bem diferentes dos que acreditamos. Digo também que é melhor assumirmos nossas vontades, planos, e até mesmo caprichos pra não acabarmos culpando O Todo-Poderoso de nossas falhas humanas.

sexta-feira, 2 de março de 2007

... literalmente pelo começo.

Nunca fui de escrever nada. Mas sempre fui um pouco interessado em tudo. Se você me conhece um pouco melhor, sabe que ando sempre falando e ouvindo sobre muitas coisas (até bem diferentes entre si). No entanto, nunca fui de escrever nada. Preguiça, timidez (podem rir, mas acreditem!), impaciência, e muitas outras coisas representavam as barreiras que eu tinha de escrever meus pensamentos e principalmente disponibilizá-los na rede mundial de computadores. Rs
Mas o lance de ser uma coisa que está na moda e dos meus amigos terem um me seduziu ao ponto de eu romper todas as barreiras e criar o meu próprio blog. Salve o capitalismo e a futilidade!
Não sei o que vocês vão encontrar aqui. Nem eu sei o que vou escrever. Talvez eu nem escreva. Mas também é verdade que vocês podem ler tratados homéricos aqui. Mas vou me esforçar pra ser legal (e continuar) e compartilhar algumas coisas que permeiam meus pensamentos, minha rotina e, por que não meus sentimentos?
Dependendo dos comentários (eu sei que quem lê blog nunca comenta porque realmente é um saco de se fazer), posso até fazer contato com alguma editora... A quem interessar possa!