domingo, 4 de março de 2007

O Coração [falido?] de Deus

Há um Deus. Um só. É nisso que acredito com todas as minhas forças. Ele é o único Deus, e fora dEle não há outro. Ele se relaciona com o homem de maneira íntima e pessoal. É um Deus que eu nem consigo explicar (e isso eu acho muito bom!) Se você tem o hábito de ler a Bíblia, certamente vai perceber alguns traços muito especiais e peculiares à Sua personalidade.
Por acreditar firmemente que esse Deus se relaciona com o homem [inclusive comigo], imagino que Ele tenha emoções (sentimentos). A Bíblia comprova isso de maneira que qualquer criança que tenha concluído seus estudos mais elementares entenda. Acho que daí já dá pra gente pensar [e aceitar] que Deus tem um coração, não é?!
Claro que não estou falando aqui daquele coração que está em nosso peito, na região do mediastino, que tem movimentos involuntários e bombeia nosso sangue até que um dia a gente morra. Deus não morre! Então é verdade que temos dois corações. Esse que acabei de falar e aquele que se esconde em algum lugar na nossa cabeça e que não se contenta com o sistema circulatório, mas acaba mexendo com o corpo todo. Perceberam que foi muito mais fácil descrever o primeiro, não é?!
Tudo bem... Falar sobre esse coração que não bombeia nosso sangue já é difícil. O que diremos, pois do coração de Deus? Lembrem-se que o dEle não bombeia sangue [e não dá colapso!]
O fato é que cresci ouvindo muito sobre Deus e sobre o Seu coração. Sempre ouvi que o coração de Deus é cheio de amor, cuidado, alegria, paz, paciência e tantas outras coisas boas.
Eis a minha motivação para escrever esse texto:
Ontem estava numa igreja para um culto a Deus. De fato, era uma reunião para que os jovens prestassem culto [pelo menos essa era a intenção de pelo menos quem estava liderando; prefiro acreditar assim]. Lá pelas tantas, ouvi uma expressão que não saiu da minha cabeça.
Alguém foi dar um aviso sobre o lançamento de um CD. No fim de sua fala, ouvimos: “Os ingressos custam $ e eu gostaria muito que vocês estivessem lá participando, pois esse é um projeto que nasceu no coração de Deus”.
Não estou aqui pra dizer se tal projeto ou qualquer outro é ou não inspirado por Deus. Escrevo pra dizer que não raro ouço que tal ou qual projeto nasceu no coração de Deus. E me preocupa muito quando os projetos que estão no coração do Todo-Poderoso falham. Chego a ficar com pena... Não de Deus, mas de quem por uma ou outra razão, ou mesmo emoção, acaba metendo Deus na jogada [falida] e sai impune disso.
Não... Devo estar equivocado. Essas pessoas não devem sair ilesas, não. Penso que é muito sério meter Deus em nossas vontades, caprichos e coisa e tal. Acaba-se fazendo isso se aproveitando do fato de Ele não ser pessoa física e tampouco jurídica pra poder se defender... Ledo engano.
Cresci ouvindo jargões que dizem respeito ao nome de Deus. Diria que até já me aproveitei de muitos deles. Posso dizer que tenho desenvolvido o hábito de não entrar em certas enrascadas... Com Deus não se brinca e nenhum dos seus planos pode ser frustrado. Isso não é jargão!
Uma coisa eu sei: no coração de Deus há muitos projetos bem organizados e que se cumprem no momento certo e de maneira extraordinária. Às vezes, são bem diferentes dos que acreditamos. Digo também que é melhor assumirmos nossas vontades, planos, e até mesmo caprichos pra não acabarmos culpando O Todo-Poderoso de nossas falhas humanas.

sexta-feira, 2 de março de 2007

... literalmente pelo começo.

Nunca fui de escrever nada. Mas sempre fui um pouco interessado em tudo. Se você me conhece um pouco melhor, sabe que ando sempre falando e ouvindo sobre muitas coisas (até bem diferentes entre si). No entanto, nunca fui de escrever nada. Preguiça, timidez (podem rir, mas acreditem!), impaciência, e muitas outras coisas representavam as barreiras que eu tinha de escrever meus pensamentos e principalmente disponibilizá-los na rede mundial de computadores. Rs
Mas o lance de ser uma coisa que está na moda e dos meus amigos terem um me seduziu ao ponto de eu romper todas as barreiras e criar o meu próprio blog. Salve o capitalismo e a futilidade!
Não sei o que vocês vão encontrar aqui. Nem eu sei o que vou escrever. Talvez eu nem escreva. Mas também é verdade que vocês podem ler tratados homéricos aqui. Mas vou me esforçar pra ser legal (e continuar) e compartilhar algumas coisas que permeiam meus pensamentos, minha rotina e, por que não meus sentimentos?
Dependendo dos comentários (eu sei que quem lê blog nunca comenta porque realmente é um saco de se fazer), posso até fazer contato com alguma editora... A quem interessar possa!